“Um bandido que tem de estar preso”: Ventura vai expulsar mandatário detido por atear fogos
André Ventura, presidente do Chega, anunciou esta sexta-feira que o partido já iniciou um processo que irá terminar com a expulsão de Marco Silva, mandatário da candidatura autárquica do Chega em Vendas Novas.
O militante do Chega foi detido na madrugada desta quinta-feira por alegadamente ter ateado fogos à beira da estrada, apesar de ter expressado elogios aos bombeiros pelo combate aos incêndios deste verão e ter elogiado a posição do partido no apoio a esta força profissional.
Em conferência de imprensa, André Ventura lamentou a situação e explicou o processo, considerando que Marco Silva “é um criminoso que tem de ser punido como todos os outros” e que o ainda militante do Chega “é um bandido que tem de estar preso”.
Marco Silva, de 40 anos, foi detido pela GNR por suspeitas de ter ateado focos de incêndio junto à Estrada Municipal 530 (EM530), no concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, revelou fonte da força de segurança.
O suspeito, Marco Silva, é o mandatário da candidatura do Chega à Câmara de Vendas Novas, encabeçada por Jorge Alcobia Pereira, nas próximas autárquicas, confirmou a agência Lusa junto deste candidato, após circularem informações nesse sentido.
“Oficialmente, ainda é o mandatário, porque legalmente não é fácil estar a substitui-lo”, após a entrega das listas em tribunal, afirmou o candidato.
Contudo, Marco Silva “já não está a exercer o cargo” de mandatário porque “quis sair há algum tempo”, justificou, acrescentando: “Não pertencia às listas e nem temos já contacto nenhum com ele”.
Segundo o candidato do Chega à Câmara de Vendas Novas, Marco Silva informou a candidatura de que pretendia sair do partido.
Nas anteriores eleições autárquicas, realizadas em 2021, Marco Silva foi o cabeça de lista do Chega à Câmara de Vendas Novas, sem ser eleito, e também já foi coordenador daquela concelhia do partido.
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